domingo, 25 de abril de 2010


Lágrimas escorriam pelos olhos vidrados e cheios de esperança. Uma fé incalculável naquilo que se pode ver e tocar. Os passos de um lado para o outro o faziam encher de tal exasperação. Repleto de pessoas desconhecidas ao seu redor em plena uma praça aberta no meio de um quase nada. Havia seres mundanos espalhados por todo o salão. O que havia ali? Não sei bem dizer.
E esse grito que se espalhava por todo o salão que se estende de tal forma que chega até a ensurdecer de tão estridente. Ela diz que não liga. Ela diz que não liga mesmo...
É vicio, é vicio é apenas mais um mero vicio diz ela.
E ele sem saber o que dizer ficou apenas calado tentando não enlouquecer. É estranho de fato. Mas não tinha nem o que fazer.
Tudo bem que poderia haver ali certo desentendimento, mas ele fugaz como sempre finge que não liga. Esquece-se e se desliga disso tudo.
E aquele agito de quem sempre soube dançar com as próprias pernas? Aonde será que ficou... Esvaiu-se deste corpo? Não sabia bem dizer não queria nem sequer se contradizer ou apenas fingir não entender.
E como ele dizia como ela repetia todos os dias e sempre se esquecia no final, não diz não faz não amenize tudo isso sem ao menos um motivo!
E ela fingia notar lhe mais no fundo nem se importava.
E ele sempre deixava tudo pra lá... Como se fosse apenas mais um fim com o começo no dia que estaria por vir.

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