sexta-feira, 26 de março de 2010


Coisas místicas, praticamente sem nenhum valor, sem algum rancor. Colocou-se frente a minha pessoa com muito ardor, desempenho-me figurativamente espelhando-me em ti... Não fisicamente, óbvio, mas mentalmente.
Aquele ser mundano cheio de defeitos aparente, lógico a perfeição não existe... Monalisa de Da Vinci não era perfeita com aquele seu sorriso impar... Não mesmo.
Qualidades colocadas a mesa como quem prepara um almoço requintado... Desequilibrados em pensar que isto de algum modo irá lhe trazer alguma paz de espírito... Talvez traga, talvez não e de algum modo isto não me faz pensar em coisas racionais... Não mesmo.
Não mudo, transformo me meto... Não nego!
A inquietude que tudo por aqui parece ser tão normal... Normal por quê? Não existe inquietude por aqui, pode parecer até estranho, mas isto é utopia sua... Utopia minha e de quem mais pensar assim.
Nego-me em muitos momentos, vários anseios, muito receio nenhum recreio... Não paro, não quero parar, não posso parar!
Loucura seja dita, mas...
“Verdade não nego este fato, não relembro de todo meu passado, mas confortante eu sei que é”. Espero que seja... Reveja tudo isso e mostre-me do que seria capaz de fazer, de me trazer, de manter-me em vossa compreensão. Não quero ser chato, louco alucinado... Verdadeiramente esquizofrênico... Mas aqui tudo é tão curto, tão publico... Tão vivenciado, aparentemente visitado por dois ou no máximo três seres mundanos pálidos, esquálidos... Fracos que sempre se refugiam se seus braços procurando abrigo, casa algum amigo, algum modo difícil de entender tudo isso... De esquecer tudo aquilo que não lhe faz bem, não lhe traz um porém para um final tão digno de misericórdia... Tão secas parecendo folhas de uma arvore em pleno outono... Em pleno desgosto que estes míseros corpos nos trouxeram. E esta dor não alivia seu ego não transparece em sua face pálida, cansada de correr atrás de sonhos que jamais irá alcançar... Que nunca será posto em um Museu amostra a todos os desinteressados de plantão... Aos vivenciados de solidão... Aos esquecidos pela emoção... Mas não me negue outro fim como este Rico em cultura de rua e pouco se diz aqueles que sempre tentam enxergar por trás de um muro... Esperando por algo melhor.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Essencial


Mostre-me uma luz e eu te mostro o caminho a ser seguido... Se for isto que tu queres de verdade, na ambigüidade desses dias tão calorentos de uma cidade que nunca para, que jamais se cala perante políticos corruptos estupradores e centenas de ladrões.
Diga-me em qual mentira você seria capaz de acreditar, que você acreditaria sem ao menos pensar se vale à pena ou não se está frio ou ainda será que é verão? Que enrolação desse escritor doentio...
Mande-me noticias do mundo de lá, me faça de guia e consequentemente irei te deturpar.
Não são fatos, meras histórias escritas por alguém que não sabe o que quer passar, não me finjo de bonzinho pra você gostar. Mero ser mundano...
Essencial na vida é fazer o que quer o que queremos de verdade fazer sem pensar nisso ou naquilo, no entanto o essencial que quero passar-te é algo mais visceral, mas emocional, mais concreto e fortalecido que nem uma pedra que está no mesmo lugar por décadas e ali permanecerá pra sempre... Eterno será?
Essência que me mantém em pé, que ninguém sabe qual é, mas que vingarás tudo àquilo que eu sempre quis negar, sempre quis guardar... Colocar dentro de um ventre meramente virgem e deixar ali até amadurecer, crescer e mostra - lá ao mundo a todos que querem ver essa novidade.
Por favor, me mande noticias daquele mundo perdido que eu sempre andei sempre me mantinha jogadas as traças bebendo das piores bebidas, fumando os piores cigarros e usando as drogas mais inconvenientes que um ser “mundano” pode usar... Não nego não me regenero não me incomodo de verdade e se me incomoda-se não estaria aqui perante a ti.
Essencial?
Faça-me tua essência e eu te faço minha morada...
Alugue-me e diga que não foi nada.
Compre, venda e revenda e me diz o que tudo isso tem demais.
Mostre-me um jornal que conte noticias de um futuro anormal.
Alucinado eu sou, serei e não pretendo nunca nessa curta vida, louca vida, reviradamente vida, mesmo que esteja em seus momentos finais é vida até o fim...
Essência?
Ui aquele dois em um que mostra tudo da forma mais escancarada, do momento mais intimo das risadas mais ordinárias dos bocejos durante a longa madrugada sem dormir, o sono nunca chega e eu sei bem tudo aquilo que senti.
Ao olhar em seus olhos, dormes que nem um anjo (mas de anjo nunca terá nada, só o rosto angelical que me faz viver). Mexe-se, remexe me abraça, me abriga, me conforta, me conforma...
Faz-me entrar em seu sonho onde sou o foco principal. Agradeço por entrar em sua mente... Sempre te disse “Expanda sua mente e voe alto, voe longe voe voe voe minha pombinha”.
Na essência da vida nos momentos mais cruciais que possamos passar...
As marés mais altas e também as mais baixas, bem próximas ao chão...
Agarro-me em suas mãos que me trazem tanto o conforto de meu lar, sinto-me abrigado... Aconchegado.
Olhos, cabelo, pescoço, orelhas, nariz, mãos... E todo aquele pulsar de seu coração.
Sinto-me num curta-metragem. Sentando numa cadeira verificando todos os momentos, cada segundo está guardado naquela pequena fita preta que se mantinha por um bom tempo dentro de uma gaveta no fundo de meu guarda-roupa... E não sinto em perfeitas condições quando me lembro deste fato...
Vejo tudo, passado, presente e até mesmo o futuro. Futuramente saberei se era tudo real o que se encontrava guardado em imagens naquela fita...
Essência? Essencial?
Tudo aquilo que te faz viver... Faz-te crescer, sentir, agir e permanecer em um estado eterno de felicidade mutua. Sempre. Sinto-me assim. Obrigado!

segunda-feira, 22 de março de 2010

te mantém vivo? será?


Esses corpos mundanos cheios de calor, inquietos procuram sempre um refugio mais próximo, um lugar mais confortante que os braços que um dia ousaram lhes abraçarem sem nenhuma segunda intenção. Claro que sempre querem algo a mais, mas na realidade a amizade existente aqui é bem mais forte que qualquer ato de desmoralização ou alguma atitude errada que causa o esfriamento ou até mesmo a finalização de algum processo que se mantinha em andamento por um bom tempo, e esse tempo sem nenhum julgamento secundário foi-se pro espaço lá pra bem longe, bem perto do fim, nem tão próximo nem tão certo... Quase sempre incerto, mas aqui não será aceito desculpas primordiais, coloquiais conclusivas e breves.
O sentimento de paura existente aqui dentro é gigantesca e fortalecida a cada segundo que se passa... Passou, já foi, mas continua-se fortalecido e te mantém vivo. Mantém-te em pé em cima de um prédio, no último andar e tu olhas sempre pra baixo e sentes vertigens sempre fortes e você está prestes a cair e se espatifar, mas isto não importa a burrada já está feita e não há nada mais a se fazer... Não tem mais pra onde correr, não existe mais solução, não adianta procurar um abrigo se fortalecer perante inimigos ou montar uma gangue... Isso tudo já não basta mais, o sentimento que existia aqui dentro se esvaiu... Foi-se pra bem longe, muito longe e não pensa mais em voltar, não quer mais um lugar...
Olha lá ele cantando em outros corpos, voando e se sente tão feliz...
"Fugir da inquietude e se esquecer da amplitude longitudinal que esses corpos cheios de ira e repulsa, sim repulsa, nos trouxeram".

quinta-feira, 18 de março de 2010

Amor e ódio


Certa crença, descrença incrivelmente justa nem sempre breve, nem sempre certa. Dividida entre anjos e demônios, o amor e o ódio andam de mãos dadas até parecem um casal feliz... Sorridentes, Emburrados, Obrigados, Certificados de que suas vidas façam algum sentido separados.
Aonde se encontra toda essa paz de espírito?
Não é o coeficiente negativo desta soma contraditória, aleatoriamente me subtraiu e saio ileso dessa fração...
Permito-me sonhar, viver, acreditar e desacreditar do que bem entender... Sempre dependendo do ponto de vista alheio, mas, isso não importa mais, "estamos dentro de um carro sem freio indo alucinantemente bater no próximo paredão...". É estranho claro, mas sinto-me em perfeitas condições físicas e mentais.