
A qual martirio você se entrega?
Em quais momentos nos perguntamos para onde deveríamos ir?
Ficar em repouso ou trilhar o caminho mais longo?
Tais respostas nunca fogem da minha mente...
E são nestas horas que me pego pensando sempre incessantemente em não desistir de tudo aquilo que sempre quis que ficasse mais próximo da minha visão que com um movimento sorrateiro conseguisse alcançar sem o mínimo esforço...
A fé solúvel que nos acompanha sempre... E muita das vezes se esquecem dela.
É sempre um foda-se pra cá e um foda-se pra lá.
E já não existe mais nada de sólido por aqui.
A fé é algo tão vago pra mim... Que nunca me lembro que ela sempre está comigo.
A única fé que tenho é em tudo aquilo que conquistei....
Tudo aquilo que necessitei de um mero e grande esforço. Os demônios que sempre me perseguiam e nunca me motivaram a ser alguém mais vivaz e seco. As pessoas com aquele olhar bonito e tão verdadeiro me davam tapas na face e me cuspiam.
Aprendi muito com tudo isso. Tornei-me mais forte. E hoje sou quem sou. Não que eu seja alguém importante (não isso) mas tudo isso me fez crescer, me fez o homem que hoje habita dentro de mim e esse homem sempre quer aprender mais e mais... Não importa se do modo mais fácil ao mais difícil. Aprendendo é o que importa. Esse homem que vos fala travava e talvez ainda trava batalhas com seu "eu lírico" na frente do espelho toda manhã. O homem que por aqui vive já lutou muito e nunca se cansa de levar mais uns tapas na cara... Só cansou de dar murros em ponta de faca. Isso já é imbecilidade. Fato.
A qual martírio você se entrega?
"Não que eu me sinta feliz. Não que eu me sinta bem. Não que essa situação toda seja ótima, mas é e sempre será o melhor a se fazer".
E por aqui não há mais nenhum rumo e nenhuma direção... E tudo se tornou tão vago. Vago como um rio que vai pra lá... Vai pra cá e sempre mantém essa rotina. Rotina fria e que sempre levará ao ponto inicial... E isso nunca faz sentido. A qual martírio você se entrega?
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