segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Droga Anormal


Me apego, me desapego e me apego novamente.
O mundo é tão seletivo... Intuitivo a certas pessoas.
Se renegam, se regeneram após uma longa passadela pela vida boemia dos subúrbios sujos e decrépitos.
Toda essa porra que é jogado de bandeja em nossas frágeis e pequenas mãos... Que precisam apenas de outras mãos segurando nas nossas para reativar nosso tão oprimidos e sensíveis corações.
Na liderança desse bordel habitual todos se encontram, não falam nada... Sequer dizem uma palavra... Bocejam, balbuciam sofrimentos passados...
O antepassado nem ao menos esfriou seu cadáver...
A vida não é tão motivante isso já é fato... A vida chega a ser tão desgastante penso até em cruzar meus braços e deixar ela passar por mim despercebida...
Essa caralhada toda é tão vaga chega até a parecer um nada... Mas logo a frente podemos sentir tudo isso outra vez mais...
É um sonho ou realidade?
Chega a ser mundano ou está aqui só de passagem?
Não nos é permitido sonhar...
A vida...
Um realejo ou um simples mar?
Voltemos a sorrir...
POr ai a caminhar. Quem sabe um dia eu possa crer... Quem sabe eu possa imaginar que tudo isso é passageiro.... Tudo um leve receio que a cada hora que se passa nos motiva mais e mais...

Essa droga anormal muita das vezes alucinógena que tira nossos pés do chão e nos impulsiona a outro plano... Um plano interligado... Um Interlúdio... Um combinado de coisas excêntricas.
Quem sabe uma pequena cidedezinha no interior de SP ou até mesmo no centro da cidade... Uma Augusta, Paulista ou até mesmo a São João... Conhecida por ai como vida. Nos é dada mais não sabemos como usar, manusear.
Será que devo baforar, fumar ou cheirar?
Na pior das hipóteses devo injetar em meu braço...
"Me dê a mão, aperte e encontre uma veia, uma velha passagem"
Mas a vida não chega a ser uma droga tão ruim...

Tudo depende de como a manuseamos (...)

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